Kawasaki Z H2 finalmente foi lançada oficialmente no Brasil e já chegou causando impacto. A super naked japonesa não é apenas potente — ela é única. Com motor sobrealimentado por um supercharger mecânico e um nível de eletrônica digno das superbikes mais modernas, a Z H2 oferece uma experiência de pilotagem que combina força bruta, controle preciso e uma entrega de torque simplesmente viciante.
O modelo desembarca em solo nacional com 200 cavalos de potência a 10.500 rpm e 14 kgfm de torque a 8.500 rpm, números que impressionam, mas que são apenas parte da equação. O verdadeiro diferencial da Z H2 está no seu supercharger mecânico, que garante torque desde as baixas rotações e uma aceleração crescente que empurra o piloto com força e suavidade ao mesmo tempo.
Visualmente, a Z H2 mantém o DNA agressivo da linha Z. Com farol full LED, carenagens bem esculpidas e um chassi tubular exposto, ela esbanja presença. A suspensão dianteira é Showa SFF-BP ajustável, enquanto a traseira conta com monoshock também regulável. Ambas trabalham em conjunto com um conjunto de pneus esportivos (120/70 na frente e 200/55 atrás, aro 17) montados em rodas leves, entregando estabilidade e agilidade.
Nos freios, a moto traz o que há de melhor: pinças Brembo Stylema com discos flutuantes na dianteira, entregando frenagens firmes e precisas, complementadas por um sistema ABS de atuação inteligente e integrada com a eletrônica da moto.
Falando em eletrônica, a Z H2 não economiza. Além do painel TFT colorido, a moto traz controle de tração, controle de empinada, quickshifter bidirecional, freio motor ajustável, quatro modos de pilotagem e o diferencial: uma IMU (Unidade de Medição Inercial) de 6 eixos, que interpreta a posição da moto em tempo real e ajusta a entrega de potência e frenagem conforme o comportamento do piloto.
A presença do piloto Leandro Mello no review reforça o peso do lançamento. Segundo ele, a suavidade da Z H2 contrasta com o que se espera de uma moto tão potente. “Ela entende o que está acontecendo. Em curvas, frenagens ou acelerações, a moto se adapta, se comporta, deixa você explorar sem medo”, explicou.
Apesar do conjunto tecnológico avançado, a Z H2 surpreendeu também pelo preço anunciado: R$ 119.990. Um valor agressivo considerando que ela é a única super naked sobrealimentada do mundo, rivalizando com modelos como KTM Super Duke R, Ducati Streetfighter V4 e Triumph Speed Triple RS — todas consideravelmente mais caras.
A posição de pilotagem é esportiva, mas confortável. O piloto se encaixa bem na moto, o tanque tem ótimo recorte para as pernas e o banco permite longas sessões de pilotagem com bom apoio. Mesmo sendo uma supermáquina, ela também pode ser usada no dia a dia — e não só na pista.
Outro detalhe que encanta é o som do supercharger, que ganha protagonismo devido ao escape regulado pelas normas ambientais. O ruído da turbina sugando ar faz parecer que se está a bordo de uma nave de ficção científica, arrancando sorrisos de quem ouve — e arrepios de quem acelera.
A Z H2 é o tipo de moto que não busca imitar ninguém. Ela é única, tanto na proposta quanto na execução. Potência, controle e exclusividade se encontram neste projeto da Kawasaki, que promete agitar o mercado de nakeds premium no Brasil.
O piloto Leandro Mello deu o papo no review que fizemos da motocicleta no canal. E você, o que você achou da moto? Vale a pena o investimento? Confira mais postagens do site CFox83 para sempre ficar por dentro das notícias da motovelocidade.
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