Brasil x Mundo: A Diferença no Desenvolvimento de Motos
Luvizotto, que tem experiência internacional em competições como o Campeonato Catari(Catar), destacou a diferença na estrutura entre o Brasil e os grandes centros mundiais:
Lá fora:
- Peças sobressalentes em abundância (ex.: 5 carenagens, 5 guidões por moto).
- Sistema de encaixe rápido (montagem mais eficiente).
- Menor burocracia e taxação (equipes não precisam “brigar por peças”).
No Brasil:
- Falta de estoque – equipes precisam improvisar e adaptar peças.
- Alta taxação de importação (encarece o custo de competição).
- Mecânicos também são “gestores” – precisam correr atrás de peças além de trabalhar na pista.
“Aqui, você pega uma moto na segunda e tem que botá-la na pista na quinta. Lá, tudo chega pronto e ajustado.”
O Que o Brasil Precisa para Evoluir?
Segundo Luvizotto, não basta ter dinheiro – é preciso:
- Investimento em estoque (equipes precisam de peças de reposição rápidas).
- Menos burocracia (impostos dificultam a importação de componentes).
- Experiência internacional (levar pilotos e mecânicos para competir fora).
Destaque positivo:
- Categoria Yamaha R3 está revelando jovens talentos.
- Pilotos brasileiros já estão se destacando no exterior.
Street Triple 765 RS: A Nova Aposta das Pistas
Luvizotto também falou sobre a Triumph Street Triple 765 RS, que promete dominar as competições nacionais:
Por que ela se destaca?
- Motor 3 cilindros (alto torque e performance).
- Visual agressivo (já inspira customizações de rua).
- Potencial campeão (baseado no sucesso da moto no Mundial).
Desafios:
- Falta amortecedor de direção (item crítico para competição).
- Ajustes necessários (pois é uma moto originalmente de rua).
Expectativas para a Temporada
Luvizotto está otimista com o retorno do piloto Ricieri(filho) (após 10 anos fora das pistas):
- “Ele está evoluindo rápido, aprendendo a moto. Espero que fique entre os 3 primeiros!”
- O coração do pai/mecânico? “Vai estar a mil!”
Conclusão: O Brasil Está no Caminho Certo?
Apesar dos desafios, o cenário nacional está evoluindo, com categorias mais competitivas e pilotos ganhando experiência internacional. Mas para alcançar o nível europeu, é preciso:
Mais apoio logístico (estoque de peças, menos impostos).
Investimento em intercâmbio técnico (equipes brasileiras precisam aprender com o exterior).
Confira mais entrevistas no nosso site.
Confira abaixo a entrevista que rolou no nosso canal. Aproveita e inscrave-se se ainda não é inscrito.