O Brasil tem uma rica história na motovelocidade, marcada por grandes pilotos, motos icônicas, equipes dedicadas e pistas desafiadoras. Vamos explorar essa jornada desde os primeiros passos até os dias atuais.
Início da Motovelocidade no Brasil
O interesse pela motovelocidade no Brasil começou a ganhar força na década de 1970. Foi nesse período que pilotos brasileiros começaram a competir em categorias internacionais e a se destacar, abrindo caminho para uma presença mais significativa no cenário mundial.
Primeiros Pilotos que se Destacaram
Entre os primeiros pilotos brasileiros a se destacar, Adu Celso, conhecido como “Índio Brasileiro”, foi um pioneiro. Ele venceu sua primeira corrida de motovelocidade em 1973, no circuito espanhol de Jarama, na categoria 350cc. Outro nome importante é Alex Barros,
que iniciou sua carreira internacional em 1986 e se tornou um dos pilotos brasileiros mais bem-sucedidos no cenário mundial.
Primeiros Prêmios e Campeões
A década de 1980 viu a ascensão de pilotos como Alex Barros e José Carlos “Cachorrão” . Alex Barros, em particular, teve uma carreira internacional de sucesso, competindo em várias categorias, incluindo a 500cc do Mundial de Motovelocidade. Em 1993, ele conquistou seu primeiro pódio no Mundial de Motovelocidade. Outros campeões notáveis incluem Adilson Cajuru,
multicampeão a partir dos anos 80, e Marco Antonio “Largatixa” Greco,
campeão paulista e brasileiro.
Motos Utilizadas
As motos utilizadas pelos pilotos brasileiros variaram ao longo dos anos, refletindo a evolução tecnológica do esporte. Alex Barros competiu com a Yamaha TZ 250 na categoria 250cc e com a Honda NSR 500
na categoria 500cc. Outros modelos icônicos incluem a Honda NSF 250R,
utilizada por pilotos na Latin America Talent Cup, e a Yamaha YZF-R3, popular nas competições nacionais.
Equipes de Motovelocidade
As equipes brasileiras desempenharam um papel crucial no desenvolvimento da motovelocidade. Honda Racing Brasil e Yamaha Racing Brasil são duas das principais equipes, com estratégias e pilotos de alto nível. A Honda Racing Brasil, por exemplo, trouxe reforços de peso para competições como o SuperBike Brasil, enquanto a Yamaha Racing Brasil continua a dominar no motocross, rally e motovelocidade.
Pistas Utilizadas
O Brasil possui diversos autódromos que sediaram etapas importantes da motovelocidade. Entre as principais pistas estão:
Autódromo Internacional de Curitiba (PR): Conhecido por suas curvas técnicas e retas longas.
Autódromo Internacional Ayrton Senna (GO): Famoso por sua reta de 1 km e curvas desafiadoras.
Circuito dos Cristais (MG): Com uma extensão de 4.420 metros e 18 curvas, é uma das pistas mais técnicas do país.
Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul (RS): Retornou ao calendário de competições em 2021.
Essas pistas não apenas proporcionam desafios técnicos para os pilotos, mas também garantem a emoção do público com suas características únicas.
A motovelocidade no Brasil continua a evoluir, com um número crescente de fãs e uma infraestrutura cada vez mais robusta para apoiar a prática e o desenvolvimento de talentos locais.