O campeonato Moto 1000 GP, principal competição de motovelocidade do Brasil, se prepara para uma temporada histórica em 2025. Após três anos desde sua retomada, a organização comemora avanços significativos no esporte e se prepara para novidades que prometem atrair mais pilotos, patrocinadores e público.
Gilson Scudeler, diretor técnico da competição, destaca que a recuperação do campeonato é reflexo de um planejamento sério e contínuo. “O crescimento do Moto 1000 GP tem sido consistente. O objetivo sempre foi tornar o campeonato mais acessível e competitivo, sem abrir mão da segurança e da qualidade técnica”, afirmou.
Uma das principais novidades para este ano é a estreia da categoria Daytona 660 Cup, que fará sua primeira corrida no autódromo de Curvelo, em Minas Gerais. A nova classe tem como missão ampliar a participação de pilotos e atrair um público ainda mais diverso, reforçando a popularização do motociclismo nacional.
A Daytona 660, que representa um marco na produção nacional. Com 95% dos componentes fabricados no Brasil, a proposta não apenas reduz os custos de participação, mas também reflete a realidade econômica e industrial do país.
Gilson ressalta que a segurança continua sendo um dos pilares do campeonato: “Segurança é inegociável. Todas as adequações no regulamento e na infraestrutura foram pensadas para garantir uma competição técnica, justa e segura para todos os envolvidos.”
Outro ponto alto do projeto é a busca por parcerias estratégicas. O campeonato negocia com marcas como BMW e Kawasaki para fortalecer a presença de grandes fabricantes no cenário nacional, além de contar com apoio de empresas como Ipiranga e Castrol. “A presença dessas marcas reforça a seriedade da nossa proposta e abre espaço para um ecossistema cada vez mais sólido no motociclismo brasileiro”, explicou Gilson.
Para viabilizar a participação de novos pilotos, o Moto 1000 GP trabalha com políticas de subsídios e descontos em motos e peças, facilitando o acesso a equipamentos de alta performance com preços reduzidos. A ideia é clara: democratizar o esporte, tornando-o viável mesmo para quem está começando.
Com regulamentações que visam manter o equilíbrio técnico entre as equipes, o campeonato se consolida como um ambiente saudável e competitivo. “Queremos que todos tenham a chance de disputar em igualdade. A essência da competição está nisso: talento, preparo e equilíbrio entre as máquinas”, reforça Gilson.
A expectativa para a temporada de 2025 é alta. Com novas categorias, mais acessibilidade e uma gestão focada em qualidade, o Moto 1000 GP projeta um ano de corridas ainda mais emocionantes e uma base sólida para o crescimento do motociclismo no Brasil.
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