Fluido de freio é essencial para segurança — ele transmite força hidráulica da manete às pinças. Mas diferente do óleo, tem data de validade e é higroscópico: absorve água, o que compromete sua eficiência e pode levar a falha total.
Tipos de fluido
- DOT 3 e DOT 4: comuns em motos de baixa a média cilindrada. Troca a cada 12 – 24 meses ou conforme higroscopia.
- DOT 5.1: usado em motos esportivas ou de alta performance, com ponto de ebulição maior.
- Evite misturar tipos diferentes.

Porque trocar
- O fluido absorve água e contaminações, reduzindo o ponto de ebulição e aumentando risco de fading (perda de eficiência em uso intenso).
- Traz riscos como ebulia no vaso, bolhas, lentidão na resposta e falha total.
Procedimento e cuidados
- Use fluido original especificado no manual
- Sangria: vá trocando lento pomo a pomo, pedindo ajuda se possível
- Evite contato com tinta, plásticos, roupas
- Limpeza pós troca é necessária: vestígios de fluido podem danificar pintura
- Após sangria, impeça uso imediato pesado, deixando o líquido circular por 30 min com frenagens leves

Sinais de fluido contaminado
- Pedal molenga ou manete sem tensão
- Ruídos incomuns nas pinças (clique ou chiado)
- Poeira, sujeira escura no reservatório
- Bordas de ar visíveis após freada suave
Um sistema de freio eficaz depende muito do fluido – invisível, mas vital. Beber fluido contaminado é como tomar um drink estragado antes de pilotar. Mantenha o sistema limpo, coerente com o manual e seguro — na frenagem, não dá para improvisar.
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