Francesco Bagnaia com uma pilotagem precisa, coragem nas ultrapassagens e uma história de superação, Pecco Bagnaia entrou para o seleto grupo dos grandes campeões da era moderna.
Se você curte motovelocidade, já sabe: Francesco “Pecco” Bagnaia não é só mais um nome no grid da MotoGP. O italiano de estilo técnico e sangue frio se consolidou como um dos grandes nomes da nova geração e é hoje um dos pilotos mais respeitados do campeonato.
Natural de Turim, na Itália, Pecco nasceu em 14 de janeiro de 1997. Como muitos talentos da velocidade, começou cedo nas minimotos e logo mostrou que levava jeito. Em 2009, com apenas 12 anos, já era campeão europeu de MiniGP. Daí em diante, a carreira decolou.
Bagnaia passou por categorias de base como o Campeonato Espanhol de 125cc e a CEV Moto3, e foi ali que chamou a atenção de ninguém menos que Valentino Rossi, entrando para a academia VR46. A partir daí, o caminho foi traçado com disciplina, velocidade e foco.
Em 2018, veio o primeiro grande título internacional: campeão da Moto2 com a equipe Sky Racing Team VR46. Foi o empurrão que faltava para chegar à MotoGP, onde estreou no ano seguinte pela equipe Pramac Racing, satélite da Ducati. Mesmo com uma moto menos competitiva, Pecco mostrou talento, ritmo e consistência. E não demorou para subir de nível.
Em 2021, assumiu uma vaga no time de fábrica da Ducati, e a partir dali, começou a escrever sua história de campeão. Em 2022, Pecco viveu uma das maiores viradas da história da MotoGP: saiu de uma desvantagem de 91 pontos para conquistar o título mundial. Superou o francês Fabio Quartararo e levou a Itália de volta ao topo depois de 13 anos sem títulos — desde a última conquista de Rossi em 2009.
Em 2023, veio o bicampeonato. A disputa foi intensa com o espanhol Jorge Martín, mas Bagnaia manteve a frieza, venceu provas importantes e garantiu o título na última corrida, após uma queda do rival. Com isso, Pecco se consolidava como um dos pilotos mais completos e estratégicos do grid.
A temporada de 2024 trouxe novos desafios. Mesmo vencendo etapas como Catar, Espanha, Catalunha, Itália e Países Baixos, Bagnaia sofreu com algumas quedas e irregularidades. Jorge Martín soube aproveitar os momentos e acabou levando o título daquele ano. Mas nem isso abalou a confiança de Pecco, que já havia renovado contrato com a Ducati Lenovo Team até 2026.
Hoje, Pecco é peça-chave na Ducati. Com 23 vitórias pela equipe, igualou o lendário Casey Stoner e segue firme na briga pelo topo. Aos 27 anos, ele representa uma geração que alia técnica refinada com inteligência de corrida — sem perder o sangue quente dos pilotos italianos que marcaram época.
Mais do que um talento, Bagnaia é o símbolo da nova fase da Ducati: forte, estratégica e vencedora. E para quem acompanha de perto o mundial de motovelocidade, já é claro: Pecco ainda vai escrever muitos capítulos nessa história.
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No nosso canal comentamos sobre “Pecco” em um dos episódios do Motonews.