Com o título da MX2 já no bolso, a equipe encara neste domingo o desafio da MX1, onde o francês Stephen Rubini lidera com vantagem e busca coroar a temporada com mais uma conquista.
Neste fim de semana, o coração do motocross brasileiro bate mais forte em Indaiatuba (SP). O Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH) volta a receber, após uma década, uma grande decisão nacional: a etapa final do MX1GP Brasil 2025. E quem chega como favorita é a Honda Racing, que já garantiu o troféu da MX2 com Bernardo Tibúrcio, mas ainda tem uma batalha pela frente na MX1.

O francês Stephen Rubini é o nome a ser batido. Dono da liderança da categoria, ele soma 15 pontos a mais que o segundo colocado e sabe que terá de controlar cada detalhe nas duas baterias de 30 minutos mais duas voltas. A matemática pode parecer favorável, mas, no motocross, qualquer erro custa caro.
Trio de força na principal


Para segurar a vantagem e brigar pela vitória, Rubini terá ao seu lado dois companheiros de peso: o belga Jeremy van Horebeek, que ocupa a terceira posição no campeonato, e o jovem brasileiro Guilherme Bresolin, estreando na elite. Os três alinham com as máquinas Honda CRF 450R, que já mostraram competitividade ao longo da temporada.
MX2 sem pressão, só diversão


Enquanto isso, a MX2 promete ser uma festa. Tibúrcio, campeão antecipado, chega leve, pronto para acelerar sem cobranças e encantar o público. Ao seu lado, Vitor Borba – campeão de 2024 – também aparece como forte candidato a novas vitórias. Ambos estarão em ação com a CRF 250R.
Foco e emoção nos bastidores
Para o chefe da equipe, Reinaldo Almeida, o momento é especial. “Disputar a final em Indaiatuba tem um peso enorme. A vantagem é boa, mas motocross é imprevisível. Trabalhamos muito para chegar até aqui e queremos fechar no alto do pódio”, afirmou. Emocionado, ele ainda lembrou da sua conexão pessoal com o CETH. “Voltar a esse circuito, agora liderando a equipe, é uma sensação única. É um lugar que carrega memórias e que pode nos dar mais um título.Indaiatuba respira motocross
Indaiatuba respira motocross

A cidade paulista tem tradição no esporte e já foi palco de etapas históricas, como o Mundial de Motocross e até o Motocross das Nações. O retorno do MX1GP foi celebrado também pela prefeitura local. “O evento movimenta a economia, lota hotéis e resgata a história da cidade com o motocross. Queremos essa etapa no calendário fixo”, declarou o prefeito Custódio Tavares Dias Neto.
Satélite também em disputa
Na pista, não será só a equipe oficial da Honda a representar a marca. O time satélite JP Pro Honda Team entra em ação com o chileno Benjamin Garib, favorito ao vice-campeonato da MX2, e Marcelly Cazadini, segunda colocada na MXF. Pela MX1, correm Gustavo Pessoa e Jetro Salazar. Já no sábado, o veterano Jorge Negretti encerrou sua temporada na MX5 com a quinta colocação.





Programação do domingo (14/9) – CETH Indaiatuba
- 8h00 – Treinos livres (MX2, MX1, MXF, MXJr)
- 9h20 – Treinos classificatórios
- 11h35 – Prova MX2 (30min + 2 voltas)
- 12h30 – Prova MXF (15min + 2 voltas)
- 13h25 – Prova MX1 (30min + 2 voltas)
- 14h25 – Prova MXJr (20min + 2 voltas)
- 15h30 – Prova conjunta MX1/MX2 (30min + 2 voltas)
- 16h10 – Pódio MX1 e MX2
Entrada gratuita com doação voluntária de produtos de higiene ou limpeza.
O domingo promete casa cheia, poeira levantando alto e, quem sabe, uma dobradinha histórica para a Honda Racing, fechando a temporada como grande força do motocross brasileiro.
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