Se você acompanha o canal CFox83, já sabe que embarquei de vez no universo da Rocket 3 Storm 2025, a nova fera da minha garagem. Já publiquei um review com as primeiras impressões e também test ride nas rodovias e na cidade. Mas agora é hora de ir além: vamos olhar item por item, função por função, tudo o que essa máquina oferece.
A ideia surgiu porque, na época que fui comprar a minha, encontrei poucos vídeos e quase nenhum conteúdo detalhado sobre ela. Então, se você também está curioso — ou de olho nessa motona — chegou a hora de conhecer absolutamente tudo sobre a Rocket 3 Storm 2025.
O maior motor em produção no mundo
Estamos falando de um motor tricilíndrico em linha de 2.458 cm³ — sim, você leu certo. São 182 cv de potência máxima, mas o que realmente impressiona é o torque: nada menos que 22,9 kgf.m. Isso significa que, em qualquer faixa de rotação, a moto entrega aquela puxada bruta, o famoso punch que cola o piloto no banco.
Apesar do visual imponente e do motor colossal, a Rocket é compacta para a sua proposta. Tem entre-eixos curto, uma roda traseira enorme (pneu 240) e uma postura de pilotagem aberta, mas com boa ergonomia para quem está no comando.

Rodas, freios e suspensão: tudo no limite da engenharia
Na frente, a Rocket 3 Storm vem com roda aro 17 e pneu 150/80, atualmente calçado com pneus Metzeler (antes vinha com o raríssimo Avon Cobra). A roda de liga leve com 10 raios tem um visual diferenciado, além de garantir rigidez e beleza.
Freios? É coisa de superbike!
- Dois discos de 320 mm com pinças Brembo M4.32 de quatro pistões.
- Cornering ABS de fábrica.
- Mangueiras em aeroquip, que evitam a fadiga dos freios mesmo em uso extremo.
A suspensão dianteira é uma Showa invertida de 47 mm, com ajustes de compressão e retorno. Já na traseira, temos um monoamortecedor Showa com piggyback, ajustável por botão e com 107 mm de curso — firme, como se espera de uma muscle bike, mas longe de ser desconfortável.
Detalhes que impressionam
A frente da moto traz um visual agressivo, com DRL em LED, farol alto dividido e pisca em LED também. O acabamento é de alto nível, com peças em alumínio escovado, proteção de radiador original e até retrovisores de ponta de guidão, que você pode usar para cima ou para baixo — eu prefiro para cima, mais funcional.
A estrutura da moto é toda em alumínio, com entradas de ar bem posicionadas e o motor em acabamento Black Piano. Aqui, vale um adendo: a versão R (a minha) não vem com quickshifter nem aquecedor de manopla, itens disponíveis na GT. Faltou, Triumph!

Ergonomia, tanque e autonomia
A posição de pilotagem é bem natural, com o piloto encaixado no assento e com fácil acesso aos comandos. O banco do garupa é menor, mas existe a opção de instalar o sissy bar para dar mais conforto. Eu, como piloto solo na maioria das vezes, fico bem encaixado, com a lombar bem apoiada.
O tanque tem capacidade para 18 litros, o que garante uma autonomia de cerca de 230 km dependendo do ritmo. Em média, ela faz entre 9 e 12 km/l, variando bastante com o tipo de pilotagem.
Outros detalhes técnicos importantes
- Roda traseira aro 16 com pneu 240, ajudando na manobrabilidade.
- Transmissão final por eixo cardã, que exige menos manutenção.
- Painel completo com computador de bordo, diversas funções e fácil leitura.
- Acabamento refinado em todas as peças, desde o tanque até os coletores de escape.
Conclusão
A Rocket 3 Storm 2025 não é uma moto qualquer. É uma experiência. Para quem busca exclusividade, torque de sobra e um design imponente, ela entrega tudo isso e mais. Não é a mais confortável, nem a mais tecnológica, mas carrega a essência pura do motociclismo bruto com classe.
Fica ligado na playlist especial da Rocket 3 lá no canal CFox83, porque ainda tem muito conteúdo vindo por aí — comparativos, viagens, upgrades e tudo que eu for descobrindo nessa jornada com a Storm.
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Confira abaixo o Review da minha Rocket R3 Storm no canal CFox83