A Yamaha está prestes a dar um passo importante em sua história recente na MotoGP. No GP de San Marino, em Misano, a marca de Iwata vai apresentar oficialmente sua moto equipada com o novo motor V4.
Segundo o que foi confirmado, o piloto de testes Augusto Fernández será o primeiro a andar com a máquina durante o fim de semana, enquanto os pilotos de fábrica terão a oportunidade de avaliar o protótipo no teste coletivo da segunda-feira pós-corrida.
O olhar de Quartararo
Para Fabio Quartararo, esse é o momento decisivo. O francês já deixou claro que, se o desempenho da V4 se aproximar do nível atual da YZR-M1, já será um sinal verde para avançar com o projeto.
“Acho que se eu experimentar e ficar a menos de 0s5 do meu tempo de volta, será um bom passo. Porque será a primeira vez que vou pilotar essa moto”, destacou o campeão mundial de 2021.
Essa métrica é simbólica: não se trata apenas de tempo de volta, mas de perceber se a Yamaha finalmente encontrou um caminho para competir de igual para igual com Ducati, Aprilia e KTM, que já utilizam o conceito V4.

Possibilidade de estreia ainda em 2025
Antes mesmo do anúncio sobre Fernández, Quartararo já havia sinalizado que não seria impossível ver o novo motor em ação em corridas ainda este ano.
“Depende da qualidade da nossa moto V4, mas para mim precisamos de uma mudança. Também seria uma boa ideia ver como a moto realmente está”, disse o francês.
Essa declaração mostra a ansiedade do piloto em ter uma moto competitiva nas mãos. O desafio não é apenas acompanhar em velocidade, mas conseguir disputar de forma consistente.
Velocidade final: ponto-chave
Quartararo ainda ressaltou que a velocidade de reta é a área mais crítica atualmente.
“Você vê como é difícil ultrapassar agora na MotoGP. Se você não tiver motor para preparar uma ultrapassagem, você não consegue. Mesmo que a moto seja rápida, eu preciso de uma moto que seja capaz de lutar durante uma corrida. Se eu não tiver a potência máxima, não será uma moto de luta.”
A Yamaha, conhecida por sua ciclística refinada, tem ficado para trás justamente naquilo que define boa parte das corridas modernas: a potência bruta para disputar posições nas retas.

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