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Honda lança Naked Elétrica

A nova Honda WN7 é a primeira motocicleta elétrica “full-size” da marca, com 50 kW de potência e autonomia de até 153 km, marcando o início de uma nova era para a fabricante japonesa no segmento das elétrica

Um novo capítulo na história da Honda

A Honda finalmente entra de vez no universo das motos elétricas com a WN7, uma naked de médio porte que promete desempenho digno de modelos a combustão. O lançamento representa o primeiro passo da marca rumo à eletrificação total de sua linha até o final da década.

A proposta da WN7 é simples: entregar performance, design e tecnologia, mas sem abrir mão da identidade esportiva que sempre caracterizou a Honda. A moto busca atingir um público que quer experimentar o elétrico sem perder o prazer de pilotar.

Potência, desempenho e autonomia

O motor elétrico refrigerado a líquido desenvolve até 50 kW (67 cv) e 100 Nm de torque, entregues de forma instantânea. Segundo a fabricante, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos e atinge cerca de 125 km/h de velocidade máxima.

Serão oferecidas diferentes versões, com opções que variam de acordo com a licença de pilotagem — a versão A1, por exemplo, chega a 153 km de autonomia, enquanto a A2 alcança cerca de 138 km.

O carregamento é outro destaque: a WN7 pode ser recarregada em 30 minutos (20–80%) em carregadores rápidos CCS2, ou em cerca de 5 horas em tomadas domésticas convencionais.

Tecnologia e eletrônica embarcada

A Honda apostou pesado em eletrônica e conforto. A WN7 conta com quatro modos de pilotagem (Standard, Sport, Rain e Econ) e ajuste de regeneração de energia em três níveis. Há ainda controle de tração (HSTC), assistência de velocidade e o modo de manobra com avanço e ré.

O painel TFT de 5 polegadas exibe as principais informações e se conecta ao smartphone por meio do Honda RoadSync, permitindo navegação, música e chamadas. O modelo traz também smart key, porta USB-C e iluminação full LED com indicadores automáticos de emergência.

Engenharia e construção

A WN7 usa uma estrutura de alumínio onde a bateria atua como parte do chassi, reduzindo peso e otimizando o centro de gravidade. O conjunto de suspensão é fornecido pela Showa — garfo invertido de 43 mm na dianteira e monobraço traseiro Pro-Arm —, enquanto os freios são Nissin, com discos duplos de 296 mm na frente e ABS controlado por IMU.

Com 217 kg, a moto tem dimensões de 2.156 mm de comprimento e 1.085 mm de altura, e assento a 800 mm do solo. As rodas de 17 polegadas calçam pneus 120/70 e 150/50, oferecendo uma posição de pilotagem equilibrada e esportiva.

Design e identidade visual

A Honda descreve o estilo da WN7 como “Precision of Intrinsic Design”, com linhas horizontais marcantes e proporções agressivas. A moto substitui o tanque convencional por um conjunto de painéis que revelam parte da bateria, transmitindo modernidade e robustez. Os espelhos de ponta de guidão e o monobraço traseiro completam o visual futurista.

As cores disponíveis incluem Mat Pearl Morion Black, Pearl Deep Mud Gray e Graphite Black — todas com acabamento metálico.

Mercado e perspectivas

A WN7 será vendida inicialmente na Europa, com lançamento previsto para 2026. Ainda não há confirmação oficial sobre chegada ao Brasil, mas a Honda já avalia formas de adaptar o modelo à infraestrutura local e às regulamentações de recarga.

No cenário atual, a WN7 se posiciona como o primeiro passo da Honda no segmento de motos elétricas de média potência, competindo com modelos como Zero SR/F e Energica Ego. O desafio será equilibrar preço, desempenho e praticidade para conquistar um público ainda cético quanto à eletrificação.

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